Uma verdadeira manobra de emergência foi realizada para transportar o presidente da República de São Francisco do Sul para São Paulo na madrugada desta segunda-feira (3). Conforme as informações do próprio Jair Bolsonaro, postadas em sua conta no Twitter, os problemas começaram logo após o almoço deste domingo (2) no Forte Marechal Luz. “Comecei a passar mal após o almoço de domingo. Cheguei ao hospital às 03h00 de hoje (segunda, 3/01). Me colocaram sonda nasogástrica. Mais exames serão feitos para possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal”, escreveu.
Um desconforto abdominal motivou a hospitalização e a transferência do litoral catarinense para o Hospital Nova Star, na capital paulista. “É a segunda internação com os mesmos sintomas, como consequência da facada (06/set/18) e 4 grandes cirurgias”, publicou Jair Bolsonaro. O problema de saúde forçou uma alteração na logística. O presidente chegou a SC no dia 27 de dezembro acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e da filha Laura. O desembarque aconteceu em Navegantes e, por critérios de segurança, a volta deveria ser pelo mesmo aeroporto. As dores fortes, no entanto, obrigaram que a viagem de volta se iniciasse pelo aeroporto de Joinville, durante a madrugada.
Um aparato de segurança foi montado às pressas. Um passeio de moto previsto para tarde de domingo (2) foi cancelado. Um helicóptero levou Bolsonaro e família de São Francisco para Joinville e o avião decolou por volta da 1h, horário em que o aeroporto já estava fechado. A previsão era de que todos ficassem até o dia 4 de janeiro, seguindo o roteiro de pescaria e lazer. Os dias de folga, porém, foram criticados por conta das chuvas e alagamentos na Bahia. Bolsonaro lembrou que o governo federal enviou assessores para a região atingida e liberou recursos. Ainda em São Francisco do Sul, chegou a dizer que esperava não ter que retornar a Brasília durante a folga. Não deu, teve que voltar antes.
Amin
Coriza e dor de garganta foram os sintomas sofridos pelo senador Esperidião Amin (PP), que neste domingo (2) recebeu o diagnóstico de Covid-19. Isolado em sua casa, em Florianópolis, ele passa bem e segue as recomendações médicas. Amin é um dos quase 4 mil casos registrados da doença no Brasil desde sábado, 1º de janeiro. O aumento das ocorrências está ligado à circulação da variante Ômicron, que tem deixado em alerta as autoridades sanitárias. Estudos apontam que ele é mais transmissível, embora mais leve, desde que o paciente esteja vacinado – o que só reforça a necessidade de se completar o esquema de imunização.
Novas empresas
O número de abertura de empresas em SC aumentou em 2021. Ao todo, uve um saldo de 132.308 novos negócios no acumulado do ano até novembro, segundo o Observatório da Junta Comercial de SC. O saldo de novas empresas representa a diferença entre as constituições e as baixas: 193.966 empresas foram constituídas nos primeiros 11 meses de 2021 e 61.658 foram extintas no estado. Já em 2020, houve a inclusão de 156.238 novos CNPJs no sistema e um registro de 47.219 que deixaram de existir, num saldo de 109.019 novos empreendimentos.
Fapesc
A Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) terminou 2021 com investimento superior a R$ 153 milhões, três vezes mais do que em 2020. O valor é referente aos editais lançados e que serão executados nos próximos anos. Outro destaque foi o número de editais, novo recorde, pelo segundo ano consecutivo, com 50 chamadas públicas. Em 2020, foram 34. “Esse investimento mostra a relação com as universidades, com as empresas e com todo o setor produtivo”, destaca o Fábio Zabot Holthausen
Estiagem
Estiagem volta a causar prejuízos para o agronegócio. No Oeste e Extremo Oeste, a falta de chuvas reflete na safra de milho que deve ter perdas de até 50% na colheita. Segundo a Epagri/Ciram, o verão será de chuvas abaixo da média em boa parte do estado e temperaturas acima da média. A região Oeste terá chuva abaixo da média climatológica. Meio-Oeste, Planalto Sul, Planalto Norte e Alto Vale do Itajaí ficarão próximos à média, mas abaixo. No Litoral, Médio e Foz do Itajaí, deverão permanecer próximos à média, porém um pouco acima.
Alerta do mapa de risco
A Matriz de Risco Potencial Regionalizado, divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde neste sábado, dia 1 de janeiro de 2022, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial moderado (cor azul no mapa) e 2 regiões no nível de risco alto (cor amarelo). Comparando com o relatório divulgado há 15 dias, houve piora nos indicadores da região Nordeste e Meio Oeste, que tiveram pioras nos índices. As demais regiões permanecem estabilizadas.