Os produtores rurais de Santa Catarina vêm sofrendo com a estiagem desde a metade de 2021 e a previsão para este início de 2022 não é alentadora. Conforme os dados do boletim de previsão climática da Epagri/Ciram, a chuva será mal distribuída em todas as regiões durante os primeiros meses do ano, o que já provoca estragos nas lavouras catarinenses, com perdas de até 50% na colheita de milho do Extremo Oeste. A média atual de precipitações nessa região é de, respectivamente, 20, 31 e 46 milímetros – sendo que o esperado seria uma média em torno de 150 mm. Ou seja, há um déficit de água de 130 milímetros no Extremo Oeste. Para mitigar os danos, o governo do estado convocou um grupo ligado a diversas áreas para monitorar a situação em tempo real, com objetivo de criar ações imediatas.
O secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, já visitou municípios atingidos. O roteiro incluiu reuniões com prefeitos e lideranças de Itapiranga, Mondaí, Riqueza, Caibi e Planalto Alegre. O milho é a maior preocupação do setor produtivo, uma vez que a quebra na safra – tanto milho grão quanto silagem – deve impactar diretamente as cadeias produtivas de carne e leite. A Secretaria da Agricultura mantém programas para aumentar a resiliência hídrica em Santa Catarina. Em 2021, o SC Mais Solo e Água, investiu R$ 100 milhões em financiamentos sem juros ou subvenção aos juros de financiamentos para apoiar a construção de sistemas de captação, armazenagem e distribuição de água no meio rural.
Além da transferência de recursos para os municípios adquirirem equipamentos. Foram 2,4 mil produtores beneficiados e 100 prefeituras atendidas. Além disso, foram destinados R$ 4,5 milhões para aquisição de 126 distribuidores de água que foram cedidos aos municípios. Medidas que aliviam, mas não resolvem definitivamente o problemas enquanto o regime de chuva não voltar ao normal.
Alta médica
De alta médica, após dois dias internado em um hospital em São Paulo, por causa de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro fará uma dieta especial por uma semana. Ele está liberado para caminhadas leves e pronto para o trabalho. A informação é do médico Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde 2018. “O presidente teve peritonite que gerou grande quantidade de reação imunológica no abdômen dele. Normalmente nesses quadros nós não operamos direto, se faz uma sonda gástrica, hidratação parenteral, corta a alimentação”, explicou o médico, em entrevista coletiva, logo após a alta.
Mortes violentas
Os números de mortes violentas em Santa Catarina caíram 9% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados da PMSC fornecidos nesta quarta-feira (5). As mortes violentas contemplam homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de ação policial (militar ou civil). Para o comandante-geral da PMSC, coronel Marcelo Pontes, o trabalho integrado do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, com PMSC, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Científica, é um fator que tem colaborado nas ações coordenadas.
Porto (1)
Com mais de 6,5 milhões de toneladas operadas de janeiro até a primeira quinzena de dezembro de 2021, o porto de Imbituba consolidou um novo recorde histórico anual e crescimento de, pelo menos, 11% em relação ao ano anterior. As principais cargas movimentadas foram do tipo granel sólido mineral, com expressiva liderança do coque de petróleo, que representa cerca de 28% do volume total, seguido da cabotagem de contêineres, que de janeiro a novembro de 2021 se igualou ao total de 2020. Também aparecem no ranking o sal, a hulha betuminosa e o minério de ferro.
Porto (2)
A quantidade de mercadoria transportada a partir do Porto de São Francisco do Sul em 2021 chegou a 13,6 milhões de toneladas, a maior movimentação de carga de sua história. Com relação a 2020, houve um aumento de 14%. Os dados confirmam o porto como o 7º maior em movimentação de carga, entre os 34 portos públicos do Brasil, e o primeiro de SC. As importações foram responsáveis por 52% das cargas, com 7,1 milhões de toneladas. Destaque para o material siderúrgico, como barras e bobinas de aço, que somaram 3,9 milhões de toneladas.
Criciúma
O governador Carlos Moisés (sem partido) e o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), firmaram, em Florianópolis, o compromisso de adesão da maior cidade do Sul do estado ao Plano 1000. Com isso, o município receberá R$ 219 milhões nos próximos cinco anos para realizar projetos e obras estruturantes. Além da adesão ao programa, que tem investimento previsto de R$ 7,3 bilhões até 2026, Salvaro mostra aproximação a Moisés, neste início de ano eleitoral.