Os futuros desafios da Alesc após a Reforma da Previdência

Os futuros desafios da Alesc após a Reforma da Previdência

Passado a aprovação da Reforma da Previdência sob clima de tensão durante essa quarta-feira, 4, em Florianópolis, a partir desta quinta-feira, 5, o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal (MDB), iniciou os entendimentos com o secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Eron Giordani, com vistas às próximas agendas que devem nortear as negociações entre a base de apoio ao governador Carlos Moisés (sem partido) e o Parlamento catarinense. Para garantir os 30 votos que asseguraram a vitória expressiva do governo – mesmo diante de temas impopulares como a cobrança de 14% aos aposentados que ganham acima de R$ 1.100 até R$ 6.400 e a inclusão dos policiais civis no texto – foi necessário firmar um acordo para o envio de medidas compensatórias, que diminuam o impacto aos servidores da ativa e os inativos. Para tanto, iniciou-se a construção de envio de projeto de lei que garanta aumento aos servidores, assim como deve acontecer com os trabalhadores da Educação, que terão o piso alterado para R$ 5 mil para quem trabalha por 40 horas semanais e tem curso superior. Para os policiais civis que ingressaram entre 2003 e 2016, a saída será a constituição da Previdência Complementar, que terá como apoio o Programa de Incentivo à Migração (PIM). A estratégia é o governo ajudar no que for possível para garantir aos policiais que entraram no serviço público neste período a compensação necessária para uma aposentadoria tranquila. Além disso, deverá aportar na Alesc a Reforma Administrativa, que ainda não se sabe se virá num pacote só ou fracionada, em vários projetos de lei. Independentemente da forma, o conteúdo vai exigir a mesma habilidade dos deputados da base para fazer aprovar medidas que garantam um fim de ano confortável e mais: um 2022, ano de eleição, tranquilo para quem precisa pedir votos.

 

Pedro Barros foi medalha de prata no skate park | Foto Gaspar Nóbrega/COB

 

Atletas Olímpicos

O presidente Mauro de Nadal (MDB) quer  fazer uma sessão solene em homenagem aos atletas catarinenses que participam ou participaram da Olimpíada de Tóquio. Nadal, que jogou vôlei e chegou a disputar Jasc, entende que a Alesc tem a obrigação de valorizar o feito dos filhos da terra, não só para o manezinho Pedro Barros, medalha de prata no skate park;ou para o concordiense Darlan Romani, quarto colocado no arremesso de peso; mas paras todos os demais 13 atletas que levaram o nome de Santa Catarina para o outro lado do planeta.

 

Carta de Florianópolis

Uma carta aberta de Florianópolis, um verdadeiro manifesto público para sensibilizar e apelar ao Governo Federal e a ANTT para a realização de uma audiência pública, com devida amplitude a nível nacional que o tema carece, com a participação dos representantes dos Estados envolvidos e, de quebra, a suspensão imediata da 17ª rodada da ANP até que sejam conclusos todos os estudos técnicos referentes ao tema foi o resultado de mais de duas horas de debate na audiência pública realizada na Alesc nesta quinta-feira, 5 proposta pela Frente Parlamentar Ambiental, coordenada pela deputada Paulinha (sem partido).

 

ADVB

Adriano Palma, CEO do Faial Prime Suítes foi o mais votado entre os indicados ao prêmio Personalidade de Vendas 2021 da ADVB/SC. O eleito foi apresentado nesta quinta-feira , 5, pela presidente da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina, Angela Gonçalves. O prêmio foi composto por quatro etapas, sendo a primeira delas aberta ao público. Formado em Administração de Empresas pela UFSC, Adriano Palma, atua há 30 anos no ramo hoteleiro e hoje é CEO do Faial Prime Suítes.

 

BR-280

O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) denunciou nesta quinta-feira, 5, que um novo impasse pode interromper as obras de duplicação da BR-280 em Jaraguá do Sul. “O governo do Estado se propôs a pagar as indenizações dos proprietários a serem atingidos pelas obras, com custo estimado em torno de R$ 30 milhões. Depois de meses de espera, o Dnit passou uma minuta estabelecendo que as indenizações serão pagas com o dinheiro do Estado, mas com a definição do governo federal”, disse Dr. Vicente.